Na Ilha da Boavista creio ter deixado uma pequena semente de alerta para a necessiade de renovar o coração (com a leitura orante da Bíblia) e a visão de Igreja.
Metáfora da Igreja-carroça e da Igreja-pirâmide |
Meia dúzia de pessoas, quase todas jovens e muito interessadas, exprimiram-se com muita clareza diante dos cartazes que utilizo desde há 20 anos, sempre que pretendo ajudar as pessoas a perceberem o que é a Igreja "velha" e qual é a Igreja "Nova" que o Concílio nos revelou.
Na Igreja-corpo de Cristo todos têm uma tarefa a cumprir |
A Cesaltina, diante destas metáforas diria, com muita espontaneidade: esta é a nossa Igreja que eu não quero.
Aqui a vemos, entusiasmada na descofificação da metáfora do Corpo segundo as cartas paulinas
Eram, quase todas, pessoas dos órgãos da Pastoral diocesana. "É gente já trabalhada, que já fez alguma caminhada" dissera-me o Bispo. Assim o constatei. Percebia-se, na expressão de muitas delas, que era já clara a consciência da dignidade e da responsabilidade batismal, tanto ad intra ecclesia, como ad extra.
Exprimiram o seu apreço pela pedagogia activa que pusemos em prática utilizando também a técnica da descodificação dos cartazes que ajudou a racionalizar as visões de Igreja, por vezes em luta no espírito de cada e que nos inspiram nas práticas quotidinas.
Realmente, tem sido a faceta mais gratifcante da minha vida: ajudar as pessoas a fazerem a experiência de quanto a leitura da vida se pode tornar real fonte de alegria.