13 de Novembro

Como o tempo foge!


Não me faltam coisas para partilhar com os amigos e leitores que visitem este espaço. Falta-me tempo e coondições logísticas para ser mais assíduo.

Depois de regressar a Moçambique, no dia 8 de Outubro, vivi:

1º No Maputo, na jornada dominical de 11-12 Outubro, uma experiência de comunhão com a antiquíssima Paróquia de Santa Ana, da Munhuana, confiada, desde sempre, aos Padres Sacramentinos. Em tempo, creio que todos holandeses; hoje, já moçambicanos.
Fiquei admiradíssimo com a compridíssima igreja (longa demais para uma celebração conciliar), que tem capacidade para cerca de 700 pessoas sentadas. E na missa das 7 da manhã (que se prolongaria até às 9:15 h - aqui ninguém tem pressa de fugir da igreja) estava a rebentar pelas costuras. Quase a mesma coisa na das 9:30 h que me coube presidir, com a particularidade de se tratar de uma imensa assembleia de juventude!
Na véspera, sábado, por especial atenção do pároco, P.Geraldo (afinal, oriundo da minha Nampula, donde ele me conhecia bem), presidi também a celebração eucarística de apenas umas 70 pessoas.
Em todas, a propósito da apresentação dos meus livros Uma Igreja de Todos e de Alguém e Penitência e Confissão dos Pecados, acabaei por dar aquilo a que o proprio padre Graldo e seu confrade chamaram de lição de História da nossa Igreja nos anos da Independência e da guerra civil.
Impressionou-me a atenção das assembleias e a sua explosão de apalusos no final.
Vendas de livros: a assembleia de sábado, de gente mais adulta e contida, esgotaram, praticamente, os poucos livros que possuía. Na assembelia das 7 da manhã esgotaram-se e fiquei com o registo de algumas pessoas para lhos enviar após a minha chegada a Nampula.

2º A jornada das eleições com todas as suas vicissitudes. Sobre elas já escrevi no outro blog, www.domundoedaigreja.blogspot.pt (aqui em link)

3º Fiz uma visita à Ilha do Ibo, pela qual esperava desde que cheguei a Moçambique. Dela darei conta num dos próximos posts.

4º Celebrei uma jornada dominical em Murrupula, a propósito da Páscoa do grande Apóstolo de Murrupula, Alexandre Rancho. Foi ocasião para reviver tempos de entusiasmo e de guerra. E de construção eclesial.. Espero colocar aqui também mais alguma coisa.