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Estávamos paredes-meias com a Casa Sacerdotal onde o nosso celebrado
Profeta espera a definitiva chamada de Deus. Umas horas antes, eu e o
Isaías Azevedo, parte incontornável dos nossos testemunhos de uma Igreja
de base e de pequenas comunidades ministeriais, tínhamos jantado, depois de termos vivido a emoção de o passearmos uns passos nos corredores.
A sessão teve o brilho do carinho e da solenidade que o Bispo Diocesano lhe incutiu deixando-nos profundamente sensibilizados. Bem se viu, na sua inesperada páscoa, em setembro 2017, como este homem era de facto um santo!
A apresentação do livro foi feita pelo jornalista Mário Robalo que, há muitos anos, nos visitara em Nampula em serviço do seu jornal.
Para lá da obra propriamente dita, recordou duas notas que guarda na sua alma do nosso bispo Manuel: "Os meus filhos não são cães" disse o bispo Manuel a um Administrador colonial que, numa visita pastoral ao Mirrote, como convidado d almoço na Missão como então era costume, se deleitava a atirar os ossos da galinha que comia para o terreiro fronteiro à varanda onde eram sofregamente disputados pelas crianças. E dito isto, o bispo retirou-se do almoço.
